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QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL NUMA PERSPECTIVA TECNOLÓGICA




            Na atual conjuntura, é preciso que os empresários tenham a pré-disposição a promover políticas dentro da própria empresa a fim de qualificar o trabalhador, seja através de cursos de atualização ou gerenciamento de equipamentos eletro-eletrônicos, dependentes de manejo especializado, daí, o operário deve ser dinâmico, “informatizado”, capaz de tomar decisões, de implementar projetos e lidar com situações adversas.

            Como diz Villavicencio apud FERRETI (1992) adotar esse ponto de vista deve

[...] implica interrogar-se sobre a dimensão cognoscitiva e a dimensão social da qualificação, para além das fronteiras do processo de trabalho, da tecnologia e mesmo da empresa. Afinal de contas, a análise da qualificação deve levar em conta as qualidades do trabalhador adquiridas dentro e fora da empresa, assim como a relação entre organização do trabalho e tecnologia. [...] É portanto, uma concepção que permite a aproximação maior como conceito de educação permanente. Finalmente ele me parece muito compatível com a proposição de que a qualificação deve ser encarada de uma perspectiva histórica, ou seja, como “o produto sempre provisório de um processo complexo onde se combinam numerosos elementos muito heterogêneos (VILAVICENCIO, p.3-4).


            Portanto, além de considerar todo o cabedal de conhecimentos adquiridos ao longo da vida do trabalhador, é preciso valorizá-lo na medida em que este sofre o processo de qualificação e treinamento dentro do âmbito da empresa. Assim, como a teoria é uma e a prática é outra, é necessário desmistificar essa visão errônea a respeito da responsabilidade desse processo de qualificação tecnológica. Nesse ínterim, há de mesclar a vontade do trabalhador, do empresário e do setor público na possibilidade de gerenciar a formação holística desse profissional em âmbito local e nacional.

            Assim, é preciso que as grandes empresas nacionais invistam em mão-de-obra qualificada vislumbrando para os seus colaboradores centros de excelências em línguas estrangeiras, disponibilizem cursos presenciais e à distância para o melhor desempenho interpessoal, de gerenciamento tecnológico, de liderança, de trabalho em equipe, de desenvolvimento de suas amplas capacidades, no sentido holístico do ser humano.

Portanto, as inovações tecnológicas estão cada vez mais presentes em nossas vidas e na do colaborador. Cabe então, aos profissionais da escola, os grandes empresários e aos próprios empregados criarem alternativas para dinamizar esse processo de qualificação e valorização do profissional que lida diretamente e indiretamente com todos os recursos de cunho tecnológico.

                Artigo apresentado a professora Especialista Cleide do Rosário Branch, como avaliação da disciplina: Comportamento Humano nas Organizações I, Especialização em Pedagogia Empresarial, em convênio com a Escola de Administração pública e a Faculdade atual.
                Sérgio Ricardo da Silva Guerra - Acadêmico do Curso de Especialização Em Pedagogia Empresarial/Faculdade Atual; Licenciado em Administração-FAMAP. Agente penitenciário do Estado do Amapá. E-mail: sr-guerra@bol.com.br
                 Ronivaldo Beckman da Silva - Acadêmico do Curso de Especialização Em Pedagogia empresarial/Faculdade Atual; Licenciado em Pedagogia, Habilitação: Supervisão Escolar-UNIFAP. Professor de Sociologia e Filosofia do Estado do Amapá. E-mail: beckmanndasilva@yahoo.com.br




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